quinta-feira, 15 de março de 2012

Dilatação superficial


  • DILATAÇÃO SUPERFICIAL

  • Há corpos que podem ser considerados bidimensionais, pois sua terceira dimensão é desprezível frente às outras duas, por exemplo, uma chapa. Neste caso, a expansão ocorre nas suas duas dimensões lineares, ou seja, na área total do corpo.
    Na figura vemos uma chapa retangular que, quando aquecida, teve toda a sua superfície aumentada, passando de uma área inicial (Si) a uma área final (Sf), de modo que a dilatação superficial é (S, sendo S= Sf - Si).
    A dilatação superficial, da mesma forma que a dilatação linear, depende:
  • da variação de temperatura sofrida pelo corpo (T);
  • da área inicial (Si) e
  • do material de que é feito o corpo, porém, o coeficiente utilizado é o "coeficiente de dilatação superficial" () que vale duas vezes o coeficiente de dilatação linear, isto é:
  • Assim, podemos calcular a dilatação ocorrida na superfície pela seguinte expressão matemática:
    Onde:
  • S é a dilatação superficial ou o quanto a superfície variou;
  • é o coeficiente de dilatação superficial;
  • Si é a área inicial;
  • T é a variação de temperatura.

    A dilatação superficial é utilizada na colocação de aros metálicos ao redor das rodas de carroças. Neste caso, o aro tem diâmetro menor que o da roda por isso é aquecido para que se possa colocá-lo e ao esfriar, se contrai, prendendo-se fortemente à roda de madeira.


  • Podemos ver uma simulação onde ocorre o fenômeno da dilatação superficial em uma chapa: quando há aumento de temperatura, há um aumento nas dimensões do corpo. Clique AQUI.
    O controle de temperatura do ferro elétrico é feito por um termostato constituído por uma lâmina bimetálica que se dilata e se curva, formando um arco, quando aquecida, interrompendo o circuito elétrico. Quando fria, a lâmina permanece plana e torna a fazer o contato no circuito elétrico. Veja na simulação a seguir:


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